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sábado, 11 de dezembro de 2010

É uma simples canção.

Acorde, aqui vou eu, empurrando tudo garganta abaixo, o estômago tão cheio, que desejo me sufocar. Sete da manhã, minha cabeça está girando. Logo que eu sairei por aquela porta, bate em mim como uma tonelada, daqueles tijolos vermelhos, sabendo que eu não posso cavar para essa mais alta vala, uma loucura. Juro que as vezes, não consigo dizer qual a direção pra cima, ou pra baixo. É tudo na minha cara, e preciso tira-lo, alguém que o tire, então tudo que eu preciso é de uma simples canção. Sol do meio dia batendo no concreto, queimando meus pés, muitos carros na rua, o barulho, o vermelho, o verde, tudo me faz querer gritar, mas tudo se resolve em uma simples canção.

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